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Foto do escritorElisa Marcelino

Corpo: O Templo Vivo

O corpo é um templo vivo. Canal de conexão entre o Céu e a Terra. Canal onde o pulsar mais primordial que tudo cria e destrói, a energia sexual, ascende e se conecta com a consciência... e a partir daí nos conectamos à espiritualidade.



Imagem: Mira Cervino (instagram @miracervino )


A sexualidade sagrada retoma conexão de todos os seres humanos com o próprio corpo como um templo de oração vivo, pois ele não nega a energia do prazer e do sexo (a carne), mas sim... o compreende como a origem. Através desse pulsar sexual e o encontro de dois corpos encarnamos, somos fruto da união do feminino e masculino que vem sim do pai e da mãe, mas que também os transcende, antes deles... há um pulsar maior da energia feminina e masculina universal que quando se fundem tornam-se UM... que criam, mas também destroem. Somos por isso, uma extensão do divino. Independente de como fomos concebidos, o nível de consciência e as emoções de nossos pais, somos filhos antes de mais nada do pulsar da existência. Assim cada célula do nosso corpo, é fruto divino da existência.


Dentro de nós, somos tanto feminino (energia) quanto masculino (consciência), e o pulsar de ambos é se fundirem e voltar a ser um, através do nosso canal... que sim é o corpo, mas se podemos denominar um local específico, é a nossa medula espinhal. Nele se encontra gravado muitas das memórias e informações pessoais e transgeracionais. Isso reflete no seu sistema energético, pois está totalmente conectado com o nosso sistema de chacras e meridianos. Se eles se encontram bloqueados ou polarizados, nós também estamos... pois não permitimos que a energia feminina (base) ascenda e funda naturalmente com a consciência, que vai muito além do conhecimento, mas que sim da sabedoria inata e divina dentro de nós. Nossa energia e nosso pensar, agir e sentir se encontram polarizados e pautados pelas nossas feridas emocionais, nossos pensamentos limitantes e nossas ações e desejos reprimidos ou incoerentes com a nossa real consciência.


Assim, nos tornamos não apenas desconectados da nossa essência divina, mas também criamos a partir dessas memórias, assim criamos uma série de roubadas, uma série de situações que nos levam ao looping da dor e do não posso, não sou capaz. Ao invés de criar e manifestar a partir da nossa real essência e propósito. E isso não quer dizer que, não podemos criar a abundância, coisas materiais, mas que podemos criar e estar realmente abertos a merecer, pois não criamos a partir de uma ‘realidade’ distante, e sim... algo que já está dentro de nós e é nosso direito divino.


Para isso, é necessário se render à energia feminina, que é um pulso de ‘morte’ para gerar a vida. Morrer para tudo aquilo que não somos (o passado, a dor, a ferida que carregamos) e se voltar para o presente, deixando que o corpo se torne um templo de oração... onde o feminino e o masculino se tornam UM, para destruir e criar a partir dessa consciência divina. A gente só precisa relembrar!


Isso é sexualidade sagrada.


Com amor, Elisa Marcelino (Mulher Árvore)

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