Desperte Seu Prazer: A Jornada Transformadora de Autocuidado e Amor Próprio

Sim, estou de volta por aqui!!! Faz um tempo que desejo voltar a escrever no blog sobre Sexualidade Uterina, Tantra, Alquimia Sexual e abordagens de Trauma Informed... mas com o crescimento do meu trabalho nos últimos anos, os posts por aqui ficaram de lado.

Agora, mais do que nunca, sinto a necessidade de compartilhar essas práticas poderosas que podem ajudar tantas mulheres a superar a culpa, a vergonha e o medo, e a redescobrir o prazer, a confiança e o amor próprio. Porque NÃO, a sexualidade não está separada do coração e emocional. Na verdade, a trava vem da desconexão.

Será Que a Técnica Milagrosa Tântrica é a Resposta?

Quando alguém me pede para ensinar como ter um orgasmo mais rápido possível, em busca de uma técnica milagrosa que a fará sentir prazer do dia para noite; eu questiono se realmente a pessoa acredita que a solução dos seus problemas sexuais é só tocar. Afinal, se fosse só tocar, tenho certeza absoluta que ela já tentou várias formas e até mesmo pesquisou no google para saber 'o que fazer' para resolver sua dificuldade.

Se essa fosse realmente a resposta, você pode ter certeza que já teria desbloqueado.

Será mesmo que o que lhe falta é informação do 'o que fazer', mas sim transformar o 'COMO ESTÁ FAZENDO?'. Normalmente, a resposta está na segunda pergunta!

Como você toca seu corpo é resultado da mente (consciente e inconsciente), do emocional, que vão impactar na abertura do corpo ao prazer (relaxamento, lubrificação, presença, excitação )ou desconexão (tensão, contração, mental acelerado, entre outros).

Diante de um corpo, mente e coração cheios de experiências de dor (culpa, vergonha, medo, raiva, tristeza reprimidas), como tocamos o corpo? Será que não reproduzimos exatamente aquilo que nos machucou? (Exemplo, os filmes adultos, que além de trazer imagens e reforçar esteriótipos sexuais que faz muitas pessoas com útera e vulva acreditar que funcionam como uma pessoa com pênis - mas não funciona -, ou acreditar que é na base da força e violência que alcançará o orgasmo; ou ainda, o reforço de que há algo de errado com seu corpo, por não se encaixar no padrão 'ideal').

Por incrível que pareça, muitas vezes que essa pessoa necessita é voltar para o mais básico: a inocência do prazer!

A Verdade do Corpo por Trás da Dor

Não é a mente que precisa guiar seu prazer, é a força imaculável do amor e da inocência que todos nós carregamos desde a inf*ncia (a liberdade, o riso, a alegria, a diversão, ausência de metas, experimentação), rompida pela dor perpetuada da repressão.

Peço que você acesse a força do seu corpo e da sua pélvis, ative sua energia s*xu*l, a mesma que permitiu que encarnasse, desperte a verdade do instinto (que não tem deve ser ou tem que ser), aquele que sabe fazer a magia acontecer, que permita que ela aqueça seu coração pra soltar a dor emocional e acessar um amor profundo de quem você é e traga nova consciência, discernimento… do que de fato você sempre quis e aquilo que não é mais tolerável pra você, mas que nunca foi permitido acessar.

Prazer como Cura

O prazer cura quando é guiado por um coração potente. Não é o coração da adulta que foi rompida em mil pedaços e que se protege, mas o da criança que ama, ri, brinca, perdoa, e se permite ser amada e vista em toda sua potência.

Quando você solta a necessidade de provar seu valor na cama e na vida, solta a meta orgástica e se permite experimentar com curiosidade tal como se apresenta o prazer (sendo amorosa e compassiva consigo, menos auto crítica e ansiosa), e reconhece que já é valiosa sendo você, o prazer deixa de ser uma questão e se torna liberdade.

Aí sim... a forma como você toca se transforma. O orgasmo flui, expressa e multiplica. Isso é alquimia – transformar a dor em ouro, prazer e amor!

Reconectar com o Prazer é Reconectar com Você

Reconectar com o prazer é sobre reconectar com você. E isso é lindo, poderoso e disruptivo! Um ato revolucionário de retomar seu poder.

E daí eu te pergunto: será que essa não é a melhor maneira de se conectar com outra pessoa? Na cama e em todos os vínculos de amizade, trabalho, família?