A sexualidade feminina foi tão podada que, ainda esperamos que o nosso desejo e libido respondam aos ideais sexuais masculino.
Até hoje, muitas mulheres acreditam que a libido é sinônimo de desejo sexual. Embora seja uma das suas expressões, a libido é antes de mais nada essa força vital, esse impulso de ir para vida, viver a vida com prazer. E essa busca pelo prazer, em contato com a nossa criatividade e vitalidade, é o que nos ajudar a se manter…literalmente ‘acesas’.
Além de cultivar o prazer na nossa vida, tbm precisamos desmistificar a ideia de que o desejo sexual é apenas ESPONTÂNEO, que virá o desejo e num passe de mágica nos tornaremos um vulcão cheio de vontades, porque NÃO É! Ou melhor, pode até acontecer, mas é bem raro rs!
Verdade seja dita, o desejo precisa ser estimulado para se manter aceso a vontade de fazer amor e se tocar! É por isso que chamamos de desejo responsivo. Isso não significa que você precisa transar sem ter vontade, muito pelo contrário você apenas precisa criar contextos e estímulos favoráveis que podem te ajudar a entrar no clima!
Esse movimento de acender uma vela, colocar uma música, tocar o corpo sem pressa, dar uns bons beijos, receber uma massagem… se colocar, literalmente, à disposição do prazer. Isso vai ajudar o teu corpo e a tua mente a decidirem se querem ou não fazer amor, se tocar ou ficar simplesmente de boa!
Muitas vezes estamos com preguiça ou viciadas no ‘não’ que nem nos permitimos receber carinho ou um estímulo erótico. Lembrando que, estimulo erótico não é sinônimo de obrigação sexual, mas se permitir receber e dar margem ao corpo decidir se ele quer ou não continuar.
Você precisa saber que, quanto mais você toca teu corpo (ind. de ser genital), mais fácil será se conectar com ele e perceber como ele se abre ou se fecha ao prazer. Prazer não dá trabalho qdo sabemos acessar ele!
Mas precisamos atravessar a barreira da anestesia. E para isso, tem que se permitir receber e atravessar os ditames do q ‘deveria ser’ e voltar a sentir!
Para isso, é fundamental tomar posse do próprio prazer e comunicar!
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Com amor, Elisa Marcelino.
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