O mito da libido sempre nas alturas, a ideia que a gente precisa estar sempre disponível para fazer amor, a falácia que o melhor prazer que podemos alcançar é só através da p3ntração, ou ainda, o estigma de que tudo o que sai pela Yoni (v@gina) é sujeira.
Nos leva...
A falta de conhecimento dos processos naturais do corpo (ciclidade, tempo e sinais de excitação, entre outros).
A falta de contato saudável, sem culpa e estereotipização da própria energia s3xual.
A falta de compreensão do que realmente significa livre arbítrio.
Essas são apenas algumas das razões que nos leva a reproduzir tantos ditames patriarcais ao buscar a liberdade s3xual.
Percebo que muitas mulheres querem cortar um caminho da castração à liberdade s3xual. Mas o que muitas vezes não percebemos é que a falta de conhecimento e a consciência sobre si nos faz tomar um novo paradgma do que é certo e errado… sem nos questionar se isso nos serve ou não. Faz com que, a gente reproduza ‘mitos’ que agora tem uma ‘fala mais mansa’.
Entre essas duas polaridades, existe um passo importante:
Conhecimento (sim, entender como de fato o corpo funciona, ou seja, processos naturais do corpo).
E como esse conhecimento se aplica na sua individualidade, no seu sentir e na sua história. Entender como você funciona!
Por ex. A razão por de trás da dor na p3netração?
Processo natural: Pode ser: Falta de conhecimento sobre o tempo de excitação da vulv@ e da v@gina (lubrificação, relaxamento, coloração), tensão.
Individualidade: É primeira vez que isso acontece? É algo recorrente? Quando começou? Como você fica?
E óbvio, ir para ação (buscar tratamentos, conversar com parceire, expressar o que sente, entre outros).
É necessário fazer muito mais perguntas do que essa! E esse é só um exemplo muito básico! rs
Mas o que eu quero te dizer aqui é: o conhecimento e se reconectar com a sabedoria inata do teu corpo (sensações, sentir, suas emoções, sua história) é o melhor caminho para que de fato você tenha a sua liberdade s3xual e a reconexão com o feminino, sem reproduzir mais um mito, sem negar a sua essência, sem reproduzir mais uma fala, mas de fato viver a sua verdade.
Porque SIM a sua história e o que você sente tem um valor!
Com amor, Elisa Marcelino.
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