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Elisa Marcelino

Quem eu sou?

'Tenho lembranças de infância bastante vívidas de algumas experiências dançando, onde através do movimento, eu entrava em contato com a magia do corpo que me levava a um estado de êxtase da alma. Não era as genitais que clamavam a vida, mas sim o corpo relembrando de onde vim.' Elisa Marcelino

Olhando para minha história hoje, acredito que a Sexualidade Sagrada sempre esteve presente na minha vida. Tenho lembranças de infância bastante vívidas de algumas experiências dançando, onde através do movimento, eu entrava em contato com a magia do corpo que me levava a um estado de êxtase da alma. Cada célula do meu corpo vibrava e iluminava e meu coração se enchia de alegria e vida, que me dava um sensação de grande prazer que chegava até transbordar. Naquela época não sabia o que isso significava, mas a sensação era muito semelhante a que experiencio hoje, quando medito, faço práticas de Kundalini, respiro* ou faço amor.

É engraçado lembrar que, parte de mim sempre teve uma curiosidade investigativa sobre as culturas orientais, onde sempre havia um deus e uma deusa que emanavam qualidades distintas, mas que, se completavam, tornando-se iguais e muitas vezes um só. Encantava-me os mitos e ritos dessas culturas, onde a vida e a morte se faziam presentes diariamente.

Não foi a toa que, anos mais tarde através da dança tive a oportunidade de morar em diferentes países, como Egito e Itália. Ainda que não tivesse tanta consciência do que isso significasse na época, foi no Egito que tive as minhas primeiras expansões de consciência conscientes através da dança, os primeiros vislumbres dos meus registros Akáshicos, como também, o que estava por vir.

'Ensinaram que a dor, a raiva e a tristeza não precisavam ser negadas e mais uma vez 'esquecidas', mas apenas que precisavam ser aceitas e acolhidas, para então compreender o que elas tanto escondiam: o amor e a alegria, as dádivas do coração.' Elisa Marcelino

Profissional:

Há 10 anos, quando retornei de viagem, iniciei meus estudos consciente sobre o Xamanismo e o Sagrado Feminino. O despertar dessa nova consciência, despertou também muitas memórias reprimidas, as feridas latentes da minha sexualidade, as dores primárias e ancestrais, mas também, as memórias de trauma e abuso que vivi.

Foi nesse momento que compreendi que a minha sexualidade ferida não apenas refletia na falta de ansia pela vida e na desconexão com o corpo, mas que havia me distanciado de mim mesma e da minha dança nada convencional, havia me distanciado de toda minha selvageria. 

Na busca de curar a mim mesma e a reintegrar a sexualidade ao amor e a consciência, iniciei os estudos de Sexualidade Sagrada, no Tantra e no Taoismo.

 

Nessa jornada tive muitos professores que me ensinaram as dádivas de se entregar a dança da morte para criar a vida. Ensinaram que a dor, a raiva e a tristeza não precisavam ser negadas e mais uma vez 'esquecidas', mas apenas que precisavam ser aceitas e acolhidas, para então compreender o que elas tanto escondiam: o amor e a alegria, as dádivas do coração. E foi através da alquimia sexual-criativa, que tudo então voltou a ganhar vida e também ganhar morte.

Foi a partir desse processo que descobri meu propósito de vida: relembrar outras pessoas da sacralidade de seus corpos e sexualidade. E que anos mais tarde ganhou extensões 'virtuais' com a Mulher Árvore.

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